Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes: guia completo!
Marcela Rodrigues | 17 de novembro de 2025 às 16:00

Nos dias atuais, a sustentabilidade ambiental se tornou um tema essencial em nossas vidas. Com o crescimento acelerado da população e o aumento da urbanização, a gestão adequada dos recursos naturais e a disposição correta de resíduos tornaram-se desafios a serem enfrentados urgentemente.
A maneira como lidamos com nossos resíduos pode afetar diretamente nosso meio ambiente e a saúde pública.
Neste guia, você irá descobrir o que é o gerenciamento de resíduos sólidos e efluentes, sua importância e as práticas que podem transformar nossa relação com a natureza.
O que são Resíduos Sólidos e Efluentes?
Antes de explorarmos as práticas de gerenciamento de resíduos, é essencial entender profundamente o que são resíduos sólidos e efluentes e como eles impactam nosso meio ambiente.
Resíduos Sólidos são materiais descartados que não possuem mais utilidade, abrangendo uma ampla gama de itens, como plásticos, papéis, metais, restos de alimentos e embalagens.
Estes resíduos são gerados diariamente em nossas casas, escolas e indústrias, e sua quantidade tem crescido exponencialmente. Por exemplo, a produção de resíduos sólidos urbanos chegou a 2,01 bilhões de toneladas em 2016, e a previsão é que esse número salte para impressionantes 3,4 bilhões de toneladas até 2050, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas. Essa estatística alarmante destaca a necessidade urgente de ações efetivas na gestão de resíduos para minimizar seu impacto ambiental.
Efluentes, por outro lado, referem-se a líquidos que são gerados após o uso e podem conter uma variedade de poluentes. Esses líquidos incluem águas residuais provenientes de indústrias, esgoto doméstico e águas de chuva que se tornam contaminadas ao escoar por superfícies urbanas.
O descarte inadequado de efluentes pode causar sérios danos à qualidade da água de rios, lagos e até mesmo ao abastecimento de água potável. Como consequência, a natureza do tratamento e destinação dos efluentes é de extrema importância não apenas para a preservação dos ecossistemas, mas também para a saúde pública.
Compreender a natureza e a origem desses resíduos e efluentes é o primeiro passo rumo a uma gestão eficaz. É fundamental que, como sociedade, tenhamos consciência de nossas práticas diárias e do impacto que elas têm sobre o meio ambiente.
Cada escolha que fazemos, desde a compra de produtos até a maneira como descartamos nossos resíduos, contribui para um ciclo que pode ser sustentável ou prejudicial. Assim, a educação e a conscientização sobre o gerenciamento de resíduos são essenciais para pautar mudanças significativas.
Convidamos você a olhar além do que é visível e a refletir sobre o seu papel na transformação do cenário de resíduos sólidos e efluentes. Essa compreensão será a chave para avançarmos rumo a soluções que garantam um futuro mais sustentável para as próximas gerações.

Por que gerenciar os resíduos?
Gerenciar resíduos de maneira adequada não é apenas uma responsabilidade, mas uma necessidade premente em nossa sociedade. O gerenciamento inadequado de resíduos pode resultar em uma série de problemas que afetam profundamente o meio ambiente, a saúde pública e a qualidade de vida das comunidades.
1. Impacto ambiental significativo
Quando os resíduos são descartados de forma inadequada, podem levar à contaminação do solo e da água. Por exemplo, os resíduos plásticos podem levar centenas de anos para se decompor, liberando substâncias químicas nocivas que afetam a fauna e a flora locais. O acúmulo de resíduos também contribui para a poluição do ar e a emissão de gases de efeito estufa, agravando as mudanças climáticas.
2. Ameaças à saúde pública
O descarte impróprio de resíduos sólidos, especialmente resíduos de serviços de saúde, pode causar consumidores em potencial, riscos. Resíduos hospitalares, se não tratados corretamente, podem levar à propagação de doenças e infecções. Além disso, áreas com acúmulo de lixo se tornam criadouros de vetores, como mosquitos, que estão ligados a doenças graves como dengue e zika.
3. Degradação dos recursos hídricos
Os efluentes, se não forem tratados antes de serem descartados, apresentam um risco grave para os recursos hídricos. O despejo de águas residuais poluídas nos corpos d’água prejudica a qualidade da água, impacta a vida aquática e compromete a água que consumimos. Essa degradação tem implicações diretas na saúde pública e na sustentabilidade dos ecossistemas.
4. Conservação de recursos naturais
O tratamento adequado de resíduos é vital para promover a reciclagem e a reutilização de materiais. Isso não apenas diminui a quantidade de lixo enviada a aterros, mas também conserva recursos naturais preciosos. Quando reciclamos, estamos reduzindo a demanda por matérias-primas, economizando energia e diminuindo a pegada ecológica de nossos hábitos de consumo.
5. Sustentabilidade e políticas públicas
Um gerenciamento eficaz de resíduos vai muito além do simples descarte. Envolve a implementação de políticas e práticas que garantem a sustentabilidade.
Isso inclui desenvolver iniciativas de coleta seletiva, promover campanhas educacionais sobre a importância da redução e reciclagem de resíduos e aplicar regulamentações rigorosas para o tratamento de efluentes. Ao agir de forma coletiva, podemos criar um sistema que beneficie não apenas a sociedade atual, mas também as gerações futuras.
Investir em práticas de gerenciamento de resíduos é um passo crítico para garantir um futuro saudável e sustentável. Ao adotar atitudes responsáveis em relação ao descarte e tratamento de resíduos, contribuímos para a preservação do nosso planeta e a construção de comunidades mais resilientes.
Cada um de nós tem o poder de fazer a diferença, e o gerenciamento efetivo de resíduos é uma maneira prática e impactante de começar essa transformação.
Os desafios atuais no gerenciamento de resíduos
O gerenciamento de resíduos enfrenta uma série de desafios que comprometem não apenas a eficácia das práticas de descarte, mas também a saúde pública e o meio ambiente. À medida que a produção de resíduos continua a crescer, torna-se cada vez mais urgente abordar esses problemas de maneira sistemática e inovadora. Aqui estão os principais desafios atuais:
Poluição do solo e da água
Um dos problemas mais críticos associados ao gerenciamento inadequado de resíduos é a poluição do solo e da água. Quando resíduos sólidos são descartados de forma imprópria, seja em terrenos baldios ou em corpos d’água, eles liberam substâncias tóxicas que podem contaminar o solo e a água.
Isso ocorre, por exemplo, com os plásticos que, ao se degradarem, liberam microplásticos e produtos químicos nocivos que se infiltram no solo ou nos cursos de água. A contaminação dos recursos hídricos compromete não apenas a vida aquática, mas também a qualidade da água que consumimos, representando um perigo sério à saúde pública.
Sobrecarregamento dos aterros sanitários
A falta de um planejamento adequado na gestão de resíduos resulta em aterros sanitários rapidamente saturados. A expansão das áreas urbanas e o aumento da população levam a um volume crescente de resíduos, que muitas vezes não é reciclado ou reaproveitado.
Essa saturação gera não apenas mais poluentes no meio ambiente, mas também custos elevados para as cidades, já que novos locais precisam ser identificados e preparados para receber mais resíduos.
O sobrecarregamento dos aterros pode resultar em uma gestão de resíduos mais cara e menos eficiente, necessitando de investimentos em tecnologias de tratamento e recuperação de recursos.
Saúde pública
Um dos impactos mais diretos da má gestão de resíduos é o agravamento de problemas de saúde pública. O acúmulo de resíduos em ambientes urbanos cria condições propícias para o surgimento de vetores de doenças, como o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, zika e chikungunya.
Essas enfermidades têm se tornado epidemias em várias partes do mundo, e a falta de um gerenciamento eficaz de resíduos só propicia a disseminação dessas doenças. Assim, a gestão de resíduos se torna uma questão não só ambiental, mas também de saúde pública, evidenciando a interconexão entre esses campos.
Enfrentando os desafios
Para enfrentar esses desafios, é crucial que se desenvolvam e implementem estratégias inovadoras e eficazes de gerenciamento de resíduos. Isso inclui a promoção de políticas públicas que incentivem a redução na geração de resíduos, a reciclagem e a compostagem, além da sensibilização da população sobre a importância do descarte consciente.
A colaboração entre governos, empresas e cidadãos é fundamental para promover soluções sustentáveis que não apenas mitiguem os problemas atuais, mas também preparem o caminho para um futuro mais verde e saudável.
Investir em educação e conscientização é a chave para mudar atitudes, hábitos e garantir um ciclo sustentável de gerenciamento de resíduos. Ao encararmos esses desafios coletivamente, seremos capazes de transformar o cenário de resíduos e proteger nossa saúde e meio ambiente para as gerações futuras.
Disciplinas essenciais no gerenciamento de resíduos sólidos e efluentes
Um curso de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes abrange diversas disciplinas que fornecem uma base sólida para profissionais que desejam atuar nesta área crítica.
1. Qualidade da água: gestão e legislação
Compreender a qualidade da água é vital para a gestão de recursos hídricos. A legislação estabelece normas sobre o uso e tratamento de água e esgoto. Conhecer essas normativas ajuda a garantir que os recursos hídricos sejam conservados e utilizados de maneira sustentável.
2. Tratamento da água
O tratamento da água é essencial não só para a potabilidade, mas também para a preservação ambiental. A eficiência nos processos de tratamento, como as tecnologias de separação e purificação, são fundamentais para garantir que a água utilizada retorne ao meio ambiente em condições adequadas.
3. Processamento de águas residuais
Este tópico explora os processos de purificação das águas residuais. O tratamento eficaz não apenas protege o meio ambiente, mas também permite a reutilização da água, um recurso cada vez mais escasso.
4. Tratamento de água e efluentes na indústria
A indústria é um dos setores que mais consome água e gera efluentes. Implementar práticas de gerenciamento e tratamento adequadas é fundamental para reduzir os impactos ambientais das atividades industriais.
5. Entendendo os resíduos e sua problemática
A problemática dos resíduos é complexa. A conscientização sobre as diferentes categorias de resíduos e suas características serve como base para um gerenciamento eficaz. A gestão de resíduos de serviços de saúde é um destaque, já que esses materiais podem ser perigosos e demandam cuidados específicos.
6. Política e gerenciamento de resíduos
A Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil fornece diretrizes importantes para a gestão e destinação de resíduos. Compreender essa política é essencial para operar dentro da legalidade e promover práticas de gerenciamento responsável.
Práticas de gerenciamento eficientes
Para enfrentar os desafios do gerenciamento de resíduos de maneira eficaz, implementar práticas inovadoras e sustentáveis é crucial. Veja a seguir algumas estratégias que podem ser adotadas:
1. Coleta seletiva
A coleta seletiva é uma das práticas mais fundamentais na gestão de resíduos. Essa técnica envolve a separação dos resíduos na fonte, ou seja, os indivíduos ou empresas são incentivados a classificar seus materiais recicláveis, como papel, plástico, vidro e metal.
Essa separação aumenta significativamente as taxas de reciclagem, reduzindo a quantidade de resíduos que vão para os aterros sanitários.
– Benefícios: Além de diminuir o volume de lixo destinado a aterros, a coleta seletiva permite a recuperação de materiais valiosos que podem ser reaproveitados, reduzindo a demanda por novos recursos naturais. Isso também ajuda a educar a população sobre a importância do descarte consciente.
2. Educando a população
Campanhas de conscientização desempenham um papel crucial no gerenciamento de resíduos. A educação da população sobre a correta separação, descarte e redução de resíduos é indispensável para engajar a comunidade neste processo.
Tais campanhas podem ser feitas em escolas, comunidades e empresas, promovendo práticas de consumo responsável e incentivando as pessoas a adotarem comportamentos sustentáveis.
Curso de ação: desenvolvimento de materiais informativos, workshops e eventos comunitários que esclareçam a importância da reciclagem e conscientizem sobre os impactos negativos do desperdício. Esse engajamento pode aumentar a participação da comunidade e a adesão a práticas sustentáveis.
3. Inovação e tecnologia
A adoção de novas tecnologias e inovações é essencial para otimizar o processo de tratamento e reciclagem de resíduos sólidos. Tecnologias avançadas, como a utilização de sistemas de separação automatizada, biotecnologia para decomposição de resíduos orgânicos e aplicativos para facilitar a coleta seletiva, são alguns exemplos de como a tecnologia pode transformar o gerenciamento de resíduos.
Resultados otimizados: essas soluções tecnológicas não apenas aumentam a eficiência dos processos de gestão de resíduos, mas também reduzem custos a longo prazo e evitam impactos negativos no meio ambiente. Investir em pesquisa e desenvolvimento nesta área pode gerar novas oportunidades e trazer benefícios significativos.
4. Implementação de planos de gestão
Desenvolver e implementar planos de gerenciamento sistemáticos para resíduos sólidos, tanto em contextos industriais quanto urbanos, é essencial para garantir a eficácia das ações de gerenciamento. Esses planos devem incluir diretrizes claras sobre a coleta, armazenamento, transporte e destinação final dos resíduos.
Ações estruturadas: um bom plano de gestão deve trazer uma análise da produção de resíduos, as tecnologias disponíveis para o tratamento e diretrizes sobre a educação da população. Este planejamento estratégico permite que as cidades e indústrias desenvolvam um sistema de gerenciamento de resíduos que não apenas atenda às necessidades atuais, mas também se adapte ao crescimento futuro.
Adotar práticas de gerenciamento eficientes é fundamental para combater os desafios que o setor de resíduos enfrenta atualmente. A combinação de coleta seletiva eficaz, educação da população, execução de tecnologias inovadoras e a elaboração de planos de gestão abrangentes pode transformar radicalmente a maneira como interagimos com nossos resíduos.
Ao implementar essas práticas, cria-se não apenas um ambiente mais limpo e saudável, mas também contribui-se para a construção de uma sociedade mais consciente e sustentável. Esse é um passo crucial na jornada rumo a um futuro mais verde e responsável.
O futuro do gerenciamento de resíduos
À medida que a população mundial continua a crescer, a pressão sobre nossos recursos naturais aumenta exponencialmente. Isso torna ainda mais crucial a implementação de práticas eficazes de gerenciamento de resíduos.
O futuro do gerenciamento de resíduos não está apenas atrelado à tecnologia e políticas governamentais, mas também à transformação do comportamento da sociedade em relação ao consumo e descarte.
Pressão sobre recursos naturais
Com a urbanização e o aumento da demanda por produtos, a quantidade de resíduos gerados diariamente está aumentando. Se nada for feito, o acúmulo de resíduos pode levar a uma crise mundial.
Os aterros sanitários transbordarão, a poluição do solo e da água se intensificará, e as doenças relacionadas ao manejo inadequado de resíduos se tornarão mais comuns. Portanto, a necessidade de soluções inovadoras e sustentáveis no gerenciamento de resíduos não é apenas desejável, mas absolutamente necessária.
Educação e conscientização
Uma parte fundamental da solução para os desafios do gerenciamento de resíduos reside na educação e na conscientização da população. Campanhas educativas que abordem a importância da reciclagem, da reutilização e da redução de resíduos podem estimular mudanças significativas nos hábitos de consumo.
Os cidadãos com conhecimento sobre o impacto de suas ações no meio ambiente são mais propensos a adotar práticas sustentáveis e a pressionar por políticas públicas mais rigorosas em relação ao gerenciamento de resíduos.
Local e global: essa educação deve ser promovida tanto localmente, envolvendo escolas e comunidades, quanto globalmente, através de iniciativas de organizações não governamentais e governamentais. A troca de experiências entre países e comunidades pode acelerar o aprendizado e a implementação de soluções bem-sucedidas.

O papel do profissional de gerenciamento de resíduos
Se você se sente motivado a contribuir para um mundo mais sustentável e busca uma carreira significativa, o curso de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes pode ser a oportunidade ideal.
O horizonte profissional nessa área é vasto e em expansão, especialmente considerando a crescente demanda por especialistas que compreendam tanto os aspectos técnicos quanto as implicações ambientais e sociais da gestão de resíduos.
Agentes de mudança: ao se especializar nesta área, você se tornará um agente de mudança, desempenhando um papel essencial na construção de um futuro mais sustentável. A sua atuação pode variar desde a análise e implementação de políticas de sustentabilidade até o desenvolvimento de tecnologias inovadoras para o tratamento de resíduos.
O futuro do gerenciamento de resíduos é uma questão que exige atenção e ação imediata. Investir em educação, promover a conscientização e se especializar em áreas essenciais como o Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes são passos fundamentais que todos nós devemos considerar.
Ao fazer isso, não apenas garantimos um meio ambiente mais saudável para as gerações futuras, mas também construímos uma sociedade mais consciente e responsável em relação aos seus recursos.
Não perca a chance de se especializar nesta área em crescente demanda e de desempenhar um papel ativo na luta por um mundo mais sustentável. Afinal, o futuro do planeta pode depender das escolhas que fazemos hoje.
Gerenciar resíduos sólidos e efluentes não é apenas uma necessidade ambiental, mas um dever que todos nós compartilhamos. Através da conscientização e da ação proativa, podemos transformar a maneira como lidamos com nossos recursos e dar um passo significativo na direção de um futuro sustentável.
Acredite no potencial da gestão de resíduos e comece a escrever sua história profissional. O futuro do planeta pode depender das suas escolhas e ações hoje!
Perguntas frequentes sobre Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes
Quem é obrigado a ter PGS?
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGS) é obrigatório para todos os geradores de resíduos sólidos, que incluem indústrias, estabelecimentos comerciais, instituições de saúde, postos de combustíveis e qualquer entidade que produza resíduos na sua atividade. A obrigação é conforme as regulamentações locais e ambientais específicas de cada município ou estado.
Quem deve emitir o CDF?
O Certificado de Destinação Final (CDF) deve ser emitido pelo responsável pelos serviços de coleta e destinação dos resíduos. Geralmente, é a empresa contratada que coordena a gestão dos resíduos sólidos e, após a destinação correta (como em aterros sanitários ou reciclagem), fornece o CDF ao gerador do resíduo, comprovando que este foi tratado e descartado de forma legal e adequada.
Quais são os 4 tipos de resíduos sólidos?
Os quatro tipos principais de resíduos sólidos são:
Resíduos orgânicos: materiais biodegradáveis, como restos de alimentos e resíduos de jardinagem.
Resíduos recicláveis: plásticos, papéis, metais e vidros, que podem ser processados e reutilizados.
Resíduos perigosos: materiais que apresentam risco à saúde ou ao meio ambiente, como produtos químicos, medicamentos e resíduos de serviços de saúde.
Resíduos inertes: resíduos que não sofrem alteração física, química ou biológica significativa, como restos de construção ou demolição.
O que é gerenciamento de resíduos sólidos?
O gerenciamento de resíduos sólidos refere-se ao conjunto de ações e atividades que envolvem a coleta, transporte, tratamento, reciclagem e disposição final dos resíduos. O objetivo principal é minimizar os impactos negativos desses resíduos sobre a saúde pública e o meio ambiente, promovendo a sustentabilidade e a recuperação de recursos.
Quais são as 5 etapas do gerenciamento de resíduos sólidos?
As cinco etapas principais do gerenciamento de resíduos sólidos são:
1. Geração: produção de resíduos durante as atividades diárias.
2. Coleta: captação de resíduos na fonte geradora.
3. Transporte: movimentação dos resíduos coletados para as unidades de tratamento ou destinação final.
4. Tratamento: processos utilizados para minimizar o volume e a nocividade dos resíduos, podendo incluir reciclagem e compostagem.
5. Disposição final: descarte seguro dos resíduos que não podem ser reciclados ou tratados, em locais apropriados, como aterros sanitários.
Quem é obrigado a emitir o PGS?
A emissão do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGS) é uma obrigação dos geradores de resíduos; isso inclui instituições privadas e públicas que produzem resíduos na sua atividade. Cada entidade deve elaborar o PGS com base na quantidade e tipo de resíduos que gera, conforme as exigências legais de sua jurisdição.
O que deve constar no PGS?
O PGS deve incluir informações detalhadas sobre a caracterização dos resíduos gerados, procedimentos de segregação, coleta, transporte, tratamento e disposição final. Também é importante que ele contenha protocolos para a educação e conscientização dos colaboradores sobre o gerenciamento dos resíduos.
Quem pode fazer o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos?
O PGS pode ser elaborado por um profissional qualificado, como engenheiro ambiental, administrador de empresas, ou especialistas em gestão de resíduos. Além disso, algumas organizações podem contar com consultorias especializadas na elaboração deste plano.
Quais geradores de resíduos sólidos são obrigados a elaborar o PGS?
São obrigados a elaborar o PGS todos os geradores que, em função de suas atividades, produzem resíduos sólidos, incluindo indústrias, comércios, Hospitais (resíduos de serviços de saúde) e empreendimentos que geram resíduos de construção civil.
O que a Lei 12.305 fala sobre os resíduos sólidos?
A Lei 12.305 de 2010 estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) no Brasil. Ela visa integrar as questões ambientais à gestão de resíduos, destacando a responsabilidade compartilhada entre o poder público, geradores de resíduos, e a sociedade civil. A lei promove a redução da geração de resíduos, a reciclagem e a destinação ambientalmente adequada para os resíduos gerados.
Como elaborar um plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos?
Para elaborar um PGS, deve-se:
1. Realizar um diagnóstico inicial sobre a produção dos resíduos.
2. Identificar e classificar os tipos de resíduos gerados.
3. Definir procedimentos de manejo, como segregação, armazenamento e transporte.
4. Estabelecer metas para redução, reutilização e reciclagem.
5. Documentar e treinar as partes envolvidas para garantir a execução do plano.
O que é a Lei da compostagem?
A Lei da Compostagem refere-se a legislações que incentivam a compostagem de resíduos orgânicos como forma de manejo sustentável. Essas leis estabelecem diretrizes para a devolução da matéria orgânica ao solo, reduzindo a quantidade de resíduos enviados a aterros e promovendo a fertilidade do solo.
O PGRSS é obrigatório?
Sim, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde (PGRSS) é obrigatório para instituições de saúde que geram resíduos potencialmente perigosos, como hospitais, clínicas e laboratórios. O PGRSS deve mencionar os procedimentos de segregação, coleta, transporte, tratamento e descarte para esses tipos de resíduos.
14. O que diz a Lei 10831?
A Lei nº 10.831, de 2003, estabelece diretrizes sobre a regulação e a política de manejo de resíduos sólidos, especificamente direcionada aos resíduos de serviços de saúde, ajudando a garantir seu manejo seguro e eficiente a fim de proteger a saúde pública e o meio ambiente.
Quem é obrigado a ter o PGS?
Conforme já mencionado, todos os geradores de resíduos sólidos são obrigados a ter o PGS, que inclui e deve ser elaborado por indústrias, estabelecimentos comerciais, instituições de saúde e outros segmentos que produzem resíduos em suas atividades.
Qual profissional faz o PGS?
O PGS geralmente é elaborado por profissionais habilitados como engenheiros ambientais, químicos, gestores de meio ambiente, ou consultores especializados na área. A formação e a experiência do profissional são fundamentais para garantir que o plano esteja em conformidade com as normativas e seja efetivo.
Quais são as etapas do Gerenciamento de Resíduos?
As etapas do gerenciamento de resíduos sólidos incluem:
1. Geração: a produção dos resíduos.
2. Coleta: a captação dos resíduos na origem.
3. Transporte: a movimentação dos resíduos até o local de tratamento.
4. Tratamento: técnicas de minimização e recuperação dos resíduos.
5. Disposição final: o descarte seguro de resíduos que não podem ser reciclados ou tratados.
Quais empresas são isentas de licença ambiental?
Algumas categorias de empresas podem ser isentas da obrigatoriedade de licença ambiental, dependendo das legislações estaduais e municipais, geralmente aquelas que não realizam atividades significativas em relação ao uso dos recursos naturais ou que não geram impactos ambientais relevantes. É essencial verificar junto ao órgão ambiental local para determinar isenções específicas.
Quais são os 3 tipos de licença ambiental?
Os três tipos principais de licença ambiental no Brasil são:
1. Licença Prévia (LP): autorizando a viabilidade do projeto.
2. Licença de Instalação (LI): permitindo a construção e instalação do empreendimento.
3. Licença de Operação (LO): habilitando o funcionamento da atividade proposta.
O que a Lei 13.874 de 2019 estabelece?
A Lei 13.874 de 2019, também conhecida como Lei da Liberdade Econômica, busca desburocratizar a atividade econômica no Brasil, simplificando alguns processos, incluindo o licenciamento ambiental. Ela libera empreendimentos de pequena escala de determinadas licenças, facilitando a abertura de novos negócios e aumentando a competitividade.
Quem é MEI precisa de licença ambiental?
O Microempreendedor Individual (MEI) pode precisar de licença ambiental dependendo da atividade que exerce. As atividades que têm potencial de impactar o meio ambiente, como comércio de produtos com componentes químicos ou atividades de construção, geralmente requerem licenciamento. É importante que o MEI consulte a legislação local e o órgão ambiental para verificar a necessidade específica de licença.
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